Hoje é celebrado o Dia Internacional da Família e tive vontade de escrever sobre o tema. Lembrei- me de um termo tão usual que costumamos ouvir nos grupos de apoio, entre as partilhas ou ainda em rodas de conversa quando buscamos falar da infância nem sempre agradável. Ouvimos dizer “Eu vim de uma família desestruturada”. Mas, afinal, o que significa isso?
Família desestruturada não existe. Toda família tem a sua estrutura, composta pelos seus membros. O que existe é uma estrutura que não está funcionando, ou seja, disfuncional. Daí, outro termo que ouvimos constantemente: a família disfuncional.
O que ocorre é que na família disfuncional os papéis estão invertidos. Muitas vezes, os filhos fazem papel de pais de seus pais, de cuidadores, ou ainda, a hierarquia não é respeitada, não existem regras, limites. Na realidade, a estrutura não está funcionando, não está levando a comportamentos saudáveis, a relacionamentos harmoniosos e construtivos. Os vínculos entre os membros estão enfraquecidos, precisando ser trabalhados, retomados. É preciso reorganizar os papéis, as funções de cada membro para que a família funcione da melhor forma que faça sentido para todos os seus participantes. Esta é a família funcional.
Mas, para que isso aconteça em direção algo precisa mudar. Alguém precisa iniciar o movimento de mudança em direção a um novo modo de viver, de funcionar. Se um membro buscar a mudança e começar a agir diferente, todos os outros membros do sistema familiar serão afetados e mudarão de alguma forma. Nada será como antes. Por isso, ouvimos também nas irmandades: “Que comece por mim”!.
Tente hoje, Dia Internacional da Família, iniciar um movimento em direção á mudança que você quer ver na sua família. Logo você verá tudo se transformando, assim como a gota quando cai no lago reverbera círculos d’água em sua volta.
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