Muitos as questionam: "Como você pode ficar com ele depois de tudo que ele te fez"? ou ainda dizem " Você não precisa dele para nada, saia dessa relação e vá viver a sua vida!"
Acompanham essas dúvidas e sugestões uma série de julgamentos e apontamentos equivocados sobre o "juízo" desta mulher. Porém, são poucos aqueles que conseguem enxergar os laços sutis que as prendem na relação destrutiva, repetindo, de forma doentia e compulsiva, padrões vividos em sua infância.
Quantas não tiveram pais alcoolistas e com isso aprenderam que amor e dor se misturam? E quantas outras não viram a violência doméstica fazer parte do roteiro do casal que mais amava - pai e mãe - no qual, inconscientemente, se espelha para construir sua história.
Para ajudar estas pessoas, é preciso abrir mãos dos preconceitos, do julgamento, e enxergar além do visível, apoiando a pessoa a fazer o mesmo, através do autoconhecimento.
para isso, elas precisam se libertar do medo de abrir mão do outro para cuidar de suas próprias dores, para cuidar de si mesmas. Iludidas por falsas ideias, pensam que só conseguem cuidar do outro. Quanto engano na cabeça dessas mulheres que ainda não conhecem o poder que tem!
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