Nós, codependentes, temos uma dificuldade em especial: dizer "Não". Pela nossa antiga necessidade de agradar ao outro para ser aceita, pensamos que o "Não" possa fazer com o outro se afaste de nós. Seja com a família, com os colegas, com o parceiro ou no trabalho, na maioria das vezes dizemos "Sim", mesmo que isso signifique sobrecarregar a nós mesmos de atividades ou passar por cima de nossas reais necessidades.
Conforme caminhamos em nossa recuperação, podemos conhecer a chave para a mudança : o amor -próprio. Se aprendermos a nos amar, entenderemos que a primeira pessoa a quem temos que atender às necessidades somos nós mesmos.
De que adianta dizer "sim" quando quero dizer "não" se isso representa passar por cima das minhas necessidades?
Digo sim para os abusos de um filho porque não consigo lidar com a possibilidade de causar-lhe frustração. Então, cada vez mais perco o controle, a autoridade, ele fica sem limites e todos vão sofrer as consequências lá na frente.
Digo sim para os abusos do meu cônjuge, que vem dormindo fora de casa, bebido demais, não me respeita mais, está se afundando nas drogas. Enquanto eu sofro com as consequências do que ele faz, el, por sua vez, caminha mais e mais rumo ao abismo.
Digo sim ao excesso de funções no trabalho; perco a organização, o controlo, fico estressado, ansioso, irritado e acabo não fazendo tudo errado. Perco o emprego.
Digo sim aos colegas "folgados" que pedem favores para os quais não consigo dizer não. Enquanto eles se divertem, usufruem a minha disponibilidade constante, alimento minha raiva, minha mágoa, sinto-me um bobo, o coitado, a vítima. Alimento assim a minha codependência.
Não! Chega!
Por mais difícil que seja, é fator primordial para nossa recuperação, aprender a dizer "não" ao outro e "sim" a nós mesmos. Precisamos lembrar que nossas necessidades são importantes e que se não as atendermos ninguém o fará por nós. Quando mais dizemos "sim" sem querer, mais nos aprofundamos em nosso vitimismo, em nossa doença. Porém, a cada "não" dito em favor do auto-respeito, do amor-próprio, sentiremo-nos cada vez mais e mais fortes. Poderemos então superar esta dificuldade e dizem sempre o que queremos dizer e não aquilo que achamos que os outros esperam de nós.
Experimente dizer "não'. Maravilhosas mudanças acontecerão em sua vida.
Conforme caminhamos em nossa recuperação, podemos conhecer a chave para a mudança : o amor -próprio. Se aprendermos a nos amar, entenderemos que a primeira pessoa a quem temos que atender às necessidades somos nós mesmos.
De que adianta dizer "sim" quando quero dizer "não" se isso representa passar por cima das minhas necessidades?
Digo sim para os abusos de um filho porque não consigo lidar com a possibilidade de causar-lhe frustração. Então, cada vez mais perco o controle, a autoridade, ele fica sem limites e todos vão sofrer as consequências lá na frente.
Digo sim para os abusos do meu cônjuge, que vem dormindo fora de casa, bebido demais, não me respeita mais, está se afundando nas drogas. Enquanto eu sofro com as consequências do que ele faz, el, por sua vez, caminha mais e mais rumo ao abismo.
Digo sim ao excesso de funções no trabalho; perco a organização, o controlo, fico estressado, ansioso, irritado e acabo não fazendo tudo errado. Perco o emprego.
Digo sim aos colegas "folgados" que pedem favores para os quais não consigo dizer não. Enquanto eles se divertem, usufruem a minha disponibilidade constante, alimento minha raiva, minha mágoa, sinto-me um bobo, o coitado, a vítima. Alimento assim a minha codependência.
Não! Chega!
Por mais difícil que seja, é fator primordial para nossa recuperação, aprender a dizer "não" ao outro e "sim" a nós mesmos. Precisamos lembrar que nossas necessidades são importantes e que se não as atendermos ninguém o fará por nós. Quando mais dizemos "sim" sem querer, mais nos aprofundamos em nosso vitimismo, em nossa doença. Porém, a cada "não" dito em favor do auto-respeito, do amor-próprio, sentiremo-nos cada vez mais e mais fortes. Poderemos então superar esta dificuldade e dizem sempre o que queremos dizer e não aquilo que achamos que os outros esperam de nós.
Experimente dizer "não'. Maravilhosas mudanças acontecerão em sua vida.
A mesma dificuldade encontrada pelos familiares de dependentes em utilizar a palavra não é apresentada também pelo próprio dependente, que tem a dificuldade dizer não a vontade do uso da substancia de sua preferência. Toda vez que ele tenta negar a vontade do uso, é gerado um grande sentimento de limitação e frustração, os quais a maioria dos dependentes tem dificuldade de lhe dar. Esta pequena palavra, que parece ser inofensiva, gera um grande desconforto no dependente, daí a grande importância que durante qualquer processo de tratamento ou recuperação, seja trabalhada a questão de limite, disciplina e frustração com o dependente, para que o mesmo aprenda lhe dar com tais sentimentos, como conseqüência apresentar uma maior evolução no processo de amadurecimento, na longa jornada da recuperação.
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