Por Romina Miranda
Se tudo começa com a aceitação, a continuidade é a entrega. Se é pesado para mim, tenho que entregar. Se olho para isso e não gosto do que vejo, preciso de ajuda. Se sozinho eu não consigo é hora de abrir mão.
Na codependência, a entrega sofre o mesmo processo que no caso das demais dependências. Se para o adicto é doloroso entregar a sua doença para que o Poder Superior a remova, para o codependente também é. O dependente , no seu íntimo, não quer parar de usar e sabe que se entregar sua doença, ele poderá vir a parar de usar substâncias psicoativas. O codependente não sabe como viver sem controlar o outro, e sabe que esta entrega representa ficar de "mãos vazias", ficar sem ter para onde olhar (já que não quer olhar para si!)
Para o codependente, abrir mão do controle do outro, deixá-lo viver, é como lançar-se de um penhasco. Não há onde segurar-se, não sabe onde vai cair, sente pânico neste vazio. Mas, assim também é, para todos que tem que abrir mão daquilo que os escravizam, da compulsão que os atormenta, da obssessão que os condena a viver sem viver...de verdade.
Sim! Entregar não é nada fácil. Mas é o único caminho.
Se até aqui os nossos esforços não deram certo, se a nossa caminhada foi penosa, se as escolhas foram ruins, é preciso fazer diferente. É preciso render-se a algo maior do que nós, ao Poder Superior, seja ele qual for para cada um de nós.
Como sugerido nos 12 Passos, a entrega deve ser feita com confiança, sem olhar para trás. Entrego a questão e livro-me de seu peso. Permito que as coisas aconteçam de uma outra forma, seguindo um percurso que não fui eu quem estabeleci.
É claro que no meio do caminho, o desespero volta à tona. "Está dando tudo errado, tenho que agir", pensamos. Devemos então lembrar que entregamos, e não é preciso tomar o problema de volta. Isso não vai trazer a solução. Não trouxe até agora. Então é hora de saber: Ah! Quantas maravilhas podemos saborear com a entrega, pois o planos do Universo, do Poder Superior, de Deus para nós são sempre maiores daqueles que nós mesmos fizemos...e de forma tão equivocada.
A hora é essa! Se não soubermos por onde começar, como fazer para tirar de nossas costas o pesado fardo que temos carregado, é hora de buscar ajuda, experiências, vivências. E isto um bom grupo de mútua ajuda por oferecer. Sempre.
Se tudo começa com a aceitação, a continuidade é a entrega. Se é pesado para mim, tenho que entregar. Se olho para isso e não gosto do que vejo, preciso de ajuda. Se sozinho eu não consigo é hora de abrir mão.
Na codependência, a entrega sofre o mesmo processo que no caso das demais dependências. Se para o adicto é doloroso entregar a sua doença para que o Poder Superior a remova, para o codependente também é. O dependente , no seu íntimo, não quer parar de usar e sabe que se entregar sua doença, ele poderá vir a parar de usar substâncias psicoativas. O codependente não sabe como viver sem controlar o outro, e sabe que esta entrega representa ficar de "mãos vazias", ficar sem ter para onde olhar (já que não quer olhar para si!)
Para o codependente, abrir mão do controle do outro, deixá-lo viver, é como lançar-se de um penhasco. Não há onde segurar-se, não sabe onde vai cair, sente pânico neste vazio. Mas, assim também é, para todos que tem que abrir mão daquilo que os escravizam, da compulsão que os atormenta, da obssessão que os condena a viver sem viver...de verdade.
Sim! Entregar não é nada fácil. Mas é o único caminho.
Se até aqui os nossos esforços não deram certo, se a nossa caminhada foi penosa, se as escolhas foram ruins, é preciso fazer diferente. É preciso render-se a algo maior do que nós, ao Poder Superior, seja ele qual for para cada um de nós.
Como sugerido nos 12 Passos, a entrega deve ser feita com confiança, sem olhar para trás. Entrego a questão e livro-me de seu peso. Permito que as coisas aconteçam de uma outra forma, seguindo um percurso que não fui eu quem estabeleci.
É claro que no meio do caminho, o desespero volta à tona. "Está dando tudo errado, tenho que agir", pensamos. Devemos então lembrar que entregamos, e não é preciso tomar o problema de volta. Isso não vai trazer a solução. Não trouxe até agora. Então é hora de saber: Ah! Quantas maravilhas podemos saborear com a entrega, pois o planos do Universo, do Poder Superior, de Deus para nós são sempre maiores daqueles que nós mesmos fizemos...e de forma tão equivocada.
A hora é essa! Se não soubermos por onde começar, como fazer para tirar de nossas costas o pesado fardo que temos carregado, é hora de buscar ajuda, experiências, vivências. E isto um bom grupo de mútua ajuda por oferecer. Sempre.
Adorei!!!Parabéns pelo seu excelente trabalho e dedicação. Meus melhores sentimentos!
ResponderExcluirÉ muito bom saber que não estamos sozinhos. Sou familiar de um adicto na ativa e não é nada fácil. Frequento uma sala de Nar-Anon e me esforço (talvez não o suficiente, mas tento) em seguir a programação, e é o que me dá força, serenidade e me aproxima ainda mais de meu Poder Superior. É maravilhoso ver pessoas como você: comprometidas, dedicadas...verdadeiros instrumentos de Deus. Continue levando a mensagem. Parabéns.
ResponderExcluir